25 March 2008

Azul...


Olho para ti...
E de repente és água para mim,
és sol,
és o mundo.
De repente és a folha
que rodopia ao som do vento
das minhas palavras...
E encostas a tua timidez
na caricia,
que te envolve como uma manto de tranquilidade.
Que é o muro que te protege...
De repente.
Olho para ti.
O azul incendiou.

17 March 2008

Nadas...

Um corpo,
um tudo nada,
algures,
perdido,
domesticado...
Mãos que em tempo algum tocaram,
o vazio ,
sao mãos cheias de tudo
e de pequenos nadas...

11 March 2008

Hum Hum!


Ao menos o céu esta sempre aberto.Iremos por ai!

03 March 2008

Inesperada Musica


Já não há som na fúria das tempestades,
não te deitas,
não te despes,
não deixas correr o sangue
De cada mês sobre o meu corpo...
Vejo-te no alpendre,
embalado pela cadeira,
a espera que o vento corra
e toque as folhas da laranjeira.
Relaxas...
Despertas atrás do arbusto
e não sabes que ruido penetra as fendas do teu corpo.
Que invade as tuas entranhas.
Tens medo.
alguém sussurra no teu ouvido ,
mas não ves ninguém.
De repente ouves ao longe uma inesperada musica...
Sao as vagas que rebentam na costa,
sentes o cheiro sedutor da maresia.
E nos seus braços adormeces esquecido do mundo que criaste.