25 March 2008
17 March 2008
11 March 2008
03 March 2008
Inesperada Musica
Já não há som na fúria das tempestades,
não te deitas,
não te despes,
não deixas correr o sangue
De cada mês sobre o meu corpo...
Vejo-te no alpendre,
embalado pela cadeira,
a espera que o vento corra
e toque as folhas da laranjeira.
Relaxas...
Despertas atrás do arbusto
e não sabes que ruido penetra as fendas do teu corpo.
Que invade as tuas entranhas.
Tens medo.
alguém sussurra no teu ouvido ,
mas não ves ninguém.
De repente ouves ao longe uma inesperada musica...
Sao as vagas que rebentam na costa,
sentes o cheiro sedutor da maresia.
E nos seus braços adormeces esquecido do mundo que criaste.