Vulto...
Venho da noite
quando o silêncio acontece,
quando o mistério e mais denso
e no ar fica suspenso
o medo que o escuro tece.
Embrulho-me nas asas,
como se fosse uma capa...
Escondo o rosto e sorrio serena.
Olho a noite e
sinto os cheiros atenta ao menor movimento...
Olhos observam-me,
fosse o que fosse,ali estava
feito de sombras e de medos.
Mas os olhos eram chamas,
descobrindo-me as entranhas.
Revelando segredos,os meus segredos!
Ali ficou sem palavras...
consciente do seu domínio.
Sentindo-me sua presa...
Diluído na penumbra e uma sombra
a que eu luto.
Não entendo as palavras que me surgem no vento,
nem reconheço a voz.
e um vulto suspenso no tempo.
quando o silêncio acontece,
quando o mistério e mais denso
e no ar fica suspenso
o medo que o escuro tece.
Embrulho-me nas asas,
como se fosse uma capa...
Escondo o rosto e sorrio serena.
Olho a noite e
sinto os cheiros atenta ao menor movimento...
Olhos observam-me,
fosse o que fosse,ali estava
feito de sombras e de medos.
Mas os olhos eram chamas,
descobrindo-me as entranhas.
Revelando segredos,os meus segredos!
Ali ficou sem palavras...
consciente do seu domínio.
Sentindo-me sua presa...
Diluído na penumbra e uma sombra
a que eu luto.
Não entendo as palavras que me surgem no vento,
nem reconheço a voz.
e um vulto suspenso no tempo.
9 Rnhau:
Conhecem aquele senhor egoísta
de nariz adunco e olhos pretos?
Aquele homem enfermo sem sombra
que existe nas profundezas do vazio
e se arrasta pelos meandros do vício,
sem nome, sem destino, lúgubre
alimenta-se a destroços espalhados,
resquícios dos sentimentos enterrados
nas relações citadinas, neste dia,
uma noite de cada vez, sempre igual,
tenebroso soa seu silêncio viajante
como ruído e gargalhada sem dentes
vivida num buraco interminável, horrível,
demasiado escondido do sol para ter eco
mas presente em cada múrmurio desesperado...
Tem garras que tudo alcançam se olhar
derrubar-te-á prostrado num pelourinho,
suas unhas fincam sujidade entranhada
e devolvem-te ao pesadelo antigo que
supunhas ter conseguido esquecer...
Cavaleiro conhecedor dos mistérios,
das falhas que nos deviam decantar,
frustrações sonhadas unam-se anuais,
diárias, sempre iguais e vingem-se de
olhar o tecto de propósito para chorar.
in TREPIDAÇÃO/TREPANAÇÃO 2004
cá estou amor :)
Convivemos com esse vulto e suas palavras. O meu é sempre presente, dia e noite...
Beijocas...
Nasceu a luz sobre as cidades, agita-se a ilha no encontro com o dia, acorda a emoção, a suave brisa, amanhece o sonho que a vontade guia. A lonjura é a distância da viagem, a idade não cobre os rochedos, passam ventos de encantamento descobrindo mil e um segredos...
Doce beijo
Belo poema.
Eu adoro poesia.
Beijo
Maria,
Só posso agradecer e te desejar
que o cada dia você tenha o dobro
do dia anterior do talento de
escrever.
Beijoo querida
A noite, o silêncio o mistério...
Todo o teu poema está repleto de magia, adorei e adoro tudo o que escreves.
Votos de um bom domingo e uma excelente semana.
Beijinhos
Adorei ler, mas diz-me quem era esse vulto.
Um mistério por desvendar.
Beijo doce
Belo este teu poema!
Gostei muito. Jhs.
viagens. adoro viagens. e paisagens. adoro paisagens.
assim como vc.
qto ao escuro, deixa pra lá... em dashville o massacre é com a motossera. lá vc corta o ar.
pq é mole, mas sobe, diria o macaco.
e o pub 66 foi reaberto sem q eu saiba pra que. café mais miserável está lá de novo
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