Magia do meu sonho...
Rasguei o teu perfil no infinito
e de outra dimensão voou uma gaivota...
Desprendeu-se uma gota de sangue
e a ave quis fugir,mas caiu morta...
Risquei os meus seios no veludo da noite,
e uma lágrima seguiu uma estrela cadente.
As minhas ancas formaram o arco iris
e prenderam o teu desejo para sempre!
Abri o horizonte do meu sexo...
Flor de carne que prende os teus sentidos!
Sou virgem ao luar que se entrega
a jogos proibidos...
e de outra dimensão voou uma gaivota...
Desprendeu-se uma gota de sangue
e a ave quis fugir,mas caiu morta...
Risquei os meus seios no veludo da noite,
e uma lágrima seguiu uma estrela cadente.
As minhas ancas formaram o arco iris
e prenderam o teu desejo para sempre!
Abri o horizonte do meu sexo...
Flor de carne que prende os teus sentidos!
Sou virgem ao luar que se entrega
a jogos proibidos...
7 Rnhau:
Sonhos e realidades se misturam... Beijos
Belíssimo, fantástico! Não apagues nem esqueças esse poder de escrever que tens!
P.S.:Estou levando o meu “miminho”
Obrigada!!!
Flores da cor de laranja para você Maria!
olá gata virginiana stressada, tal como eu virginiano (SET.), revejo-me em muita coisa que tens no teu " About me ". É impressionante.
Não sei como descobriste o meu "PhotoBlog", mas vou continuar a acompanhar o teu.
Bjs doces
Olá Gata !
Mais um Poema Belíssimo !
Obrigado pela tua nomeação ;)
Um Beijo Grande te deixo :)
meus sentidos ficaram presos às formas... a tudo...
um abraço e um sorriso!
bonito sim :)
SALA DE AULA
O sol ilumina súburbios cinzentos
afundados na poluição gananciosa
(quase palpável,
flutua pelos rostos angustiados,
toco-lhe a cada passo que sonho
quando desejo fugir),
através dos vidros duplos do takeover
aquece-se a sala quente
recheada de esfinges frescas
sedentas de desejo de florescer
e, em anonimato,
aprender seu percurso até à morte.
Algo cansativo é expresso com eloquência,
o sono é horroroso
neste ambiente sufocante de conhecimento o
desconhecido incute ideologias de burocracia,
a dúvida permanece virgem, sem convicção
a erecção é desregulada, atitude falsa é
meu único cordão umbilical a favor da inocência.
Não sei que quererei, deixar passar o autocarro,
mas poeta em mim não existe
ou alarmes de consciência soariam,
a inércia seria um cataclismo
onde todos se molhariam,
tornar-se-iam velhos utéis e pegajosos,
honestidades viriam à superfície da boa educação
e o calor contido da sala branca
seria uma orgia libertadora, ninguém mentiria,
o cheiro a detergente evaporar-se-ia
o suor tomaria conta das ilusões a curto prazo
e ninguém sofria mais, nunca mais.
Reflecte-se no olhar que olha a folha onde escreve,
silêncio que magoa, aguça-se a paranóia
plebeia como estranhos num transporte público
a ouvir pregadores de peixes dizer-te
que não serás absolutamente nada
que tão ardentemente desejas ser acima de tudo
se não seguires seus passos,
sentires sacras regras do único caminho possível
fazerem sentido em teu ser analfabeto,
por desabrochar num robot cujas directivas
se fotocopiam sem identidade,
umas seguidas das outras, torturas
dos enforcadores de seres humanos.
2002
WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM
Belas palavras!
Gostei muito!
beijinho
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