27 January 2007

Vindo do infinito...


Era a flor mais agreste a florir na lapela,
O olhar mais mordaz que ficava suspenso...
O negro da capa diluído na noite...
O passo solene sobre a curva do vento.
O clarim a rasgar o silêncio nocturno...
Era a mão que agarra a espada de vidro,
sobre o corcel alado,que atravessa o espaço
desvendando lugares de mistério e perigo.
A miragem que rompe a penumbra...
Será uma voz ou o grito arrastado do vento?
ou uma estrela perdida?um rasto luminoso?
Vindo do infinito na poeira do tempo...