14 August 2006

Viagens no tempo

Venho dos confins do espanto,trago angustias,trago medos...cubro a alma com um manto de perguntas e de pranto que assombra os meus segredos.viagem para la do tempo,ligando a vida e a morte.palpavel como o vento,nao é grito nem lamento...e algo que passa e foge.em cada passo que descubro imagens mal desenhadas.passos leves de veludo,gestos,vozes que eu descubro,de outras paragens.sao tao breves como as asas,nessa viagem sem tempo...um barco roçando as casas.nao tem velas,so asas...leves e breves como o vento.cada segredo que vivo vai-me prendendo na malha é mais um passo vivido,mais um passo perdido num destino que nao falha.